quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

TRANÇA

Minha alma inflama,
meu amor por você adormece...
Eu estremeço,
entrelaço a voz nesse peito...
Abafo a vontade de gritar:
- Não vá daqui de dentro!
Quero viver pra lhe amar...
Não importa a duração do sonho,
quero simplesmente sonhar.
- Não me deixe só!
Nada substitui o tempo,
um dia, você vai querer voltar...
Assim,
um paradoxo me envolve
e não abandona
essa semente, mesmo que fraca,
pois ainda há
um pingo de lágrima
a fazê-la brotar...
Dor que cai
sem desfalecer o que sinto!
Alma eterna no que sente...
Amor que nunca se cansa...
O encanto se forma em trança:
- Eu... você...
- Você... eu...
- Eu... você...
Nós dois num só
Entre força e fraqueza
Onde, mesmo morrendo,
não morre.

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